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O início de tudo (continuação parte 3)

Olá pessoal, bora continuar a minha história??

Assim que lemos todos aqueles resultados assustadores, minha mãe decidiu que deveríamos ir até o INACC mostrar para o Dr José Antônio Ribeiro. Eu não tinha consulta com ele aquele dia, mas ela achou que deveríamos tentar ver se ele poderia dar uma olhada e nos dizer o que era e o que deveríamos fazer.

Mesmo com muitas pessoas para serem atendidas, a secretária nos deu total atenção e conseguiu mostrar meus exames ao Dr. Assim que ele viu, nos chamou para conversar. Entrei na sala dele e senti todo o meu corpo gelar. Não sabia o motivo ainda, só sabia que não seria nada bom. Ele disse que eu precisaria fazer ainda alguns exames, passou os pedidos na hora e falou que meu caso era interessante e me passaria para a colega dele, que era quem cuidava de casos assim. "Casos assim"? "Meu caso é interessante"? Esses comentários fizeram com que eu me sentisse ainda mais assustada, lembrei daquele programa da Discovery Home & Healthy "Casos Bizarros". Saímos de lá com 3 pedidos em mãos e sem saber de nada, além de estar mais apavorada que nunca.

Chegando na casa dos meus pais, fui procurar onde poderia fazer o exame que o médico disse ser o mais importante, o exame de Líquor e Bandas Oligloconais, que é mais conhecido como a Punção Lombar, onde é retirado um líquido da medula espinhal. Os hospitais ou clínicas que aceitam meu plano são desconhecidos por mim, então resolvi pesquisar sobre eles na internet e continuei sem saber muita coisa. Também pesquisei sobre esse exame e descobri que se for feito por alguém que realmente saiba o que está fazendo, quase não apresenta riscos, mas, se for feito por alguém que não possua muita técnica, pode causar infecção ou hemorragia. Assim que tomamos conhecimento disso, meus pais, meu marido e eu decidimos que seria melhor pagar particular e eu fazer em um bom lugar, com ótimos recursos e especialistas. Marquei então no Fleury Medicina e Saúde, um laboratório de referência em São Paulo.

Consegui marcar o exame para o dia 07 de outubro de 2013 e no dia 06 eu resolvi pesquisar mais sobre ele e confesso que essa não foi uma boa ideia. O que eu li de pessoas que fizeram e falavam da dor fez com que eu ficasse mais nervosa do que já estava. Pessoas dizendo que quase morreram de dor na hora e depois ficaram dias com muita, muita dor de cabeça, sem conseguir sair da cama, com a coluna inteira latejando de dor. Às vésperas do meu exame e eu só fazia chorar, de medo, de nervoso... meus pais e meu marido tentantavam me acalmar, mas sinceramente, aquela era uma situação desesperadora para mim.

Na igreja (SUD, mais conhecida como Mórmon) eu aprendi desde criança que nossas orações sinceras são ouvidas e respondidas pelo Senhor. Aprendi que Ele é um Pai amoroso e me entende como ninguém. Como já tive provas dessas verdades, mais de uma vez, orei e orei muito. Abri meu coração e falei do meu medo em relação ao exame, pedi ajuda para me acalmar e que não doesse tanto assim. Mais tarde, minha mãe teve a ideia de orarmos juntos também, então meus pais e eu nos ajoelhamos na sala e oramos. À noite, antes de dormir, meu marido que estava distante, em Resende, também quis orar comigo, então cada um se ajoelhou no quarto que estava, com o computador conectado no skype e oramos.



Depois de todas essas orações, deitei para dormir, ainda com um pouco de receio, mas certa de que tudo daria certo! Eu dormi...

3 comentários:

  1. Agora fiquei curiosa pra saber o resto! Kkkk posta, Patty!!!
    www.casalcasado.com

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  2. Estou passando por isso. Comecei a ficar com o lado direiyo dormente em nov e procurei a neuro, fiz duas ressonancias no cdb e hj passei no especislista de coluna que disse pra ir urgente num neuro, amanha irei na neuro. E ja estou pensando em matca no mesmo instituto que vc, graças a Deus meu convenio cobre o laboratorio amais saude que é do grupo fleury, farei os demais exames la. Me ajude a ficar calma conte o que aconteceu

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By Iâni Naíra